terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Os doze pinhões por abrir



01Fazemos promessas enquanto vimos o futuro.
São os planos do fim, de um ano maduro.
02Começa um novo, um verde ainda moço,
Cheio de vigor, não há desvios neste troço.


03Este ano, quem trocou as passas por um mirtilo,
Safe-se agora com um único desejo daquilo.
04Nada a temer, que basta uma ericácea petiz,
Para pedir o que se quer, e ser Feliz.


05Para os outros, por cada passa, um desejo,
Mas se de uma vez, doze num pestanejo
06Não chegam para o pedido,
Não há vigor ou moço, que te livrem do castigo.


07Dizem que de promessas está o inferno cheio,
Pois nunca fez mal a ninguém, morder um pouco do freio.
08Por uns instantes parar para poder pensar,
No caminho por onde nos vamos encaminhar.


09E é em jeito de senso comum,
Este conselho embrulhado em debrum.
10Que apesar de dever ser bom senso,
Deixo-o com um gosto imenso.


11É neste postzinho de sabedoria popular,
Que deixamos votos de um ano singular.
12E se já se sabe que não será para toda a gente,
Se for só para nós, também fico contente.

2 comentários:

V disse...

Já tinha saudades de vir ao blog...andei distraida!
Bem e para te acompanhar nas rimas para 2010:
*Escova, escovita, que cada ano me faça mais bonita
*Sapo, sapito, que este ano me corra melhorzito Caldeiro, *caldeirito, que me abunde o dinheirito :)
Bem e agora a sério Saúde Amigos e Carinho...que o resto vem devagarinho.
Feliz 2010!

João disse...

Carinho ou carrinho ?

Feliz 2010, V. sin vendetta ;)