quarta-feira, 15 de junho de 2011

egoísmo precioso explicado:



Não se emprestam livros!
Passam por lugares, viajam, sabem muito (demasiado) e com eles partilhamos tudo: Dou-lhes o meu toque, sempre leve e meigo; não há um único que se possa queixar de não ser bem tratado; passeiam apenas quando lhes apetece; viajam sem pagar nada; não requerem qualquer esforço para a sua vivência; possuem uma reforma abonatória garantida; a sua figura está sempre no melhor dos tratos.
Emprestar um livro é perder parte de nós e, receber um livro emprestado, é envenenar a alma de um doce veneno que não compreendemos, maltratar a experiência que nos fez e esbanjar o secreto tempo que nos faz.
Note to self: que não se repita!



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