quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Monopoly City

Pasmem-se almas crescidas e conhecedoras dos outrora serões nobres e educativos dos jogos de tabuleiro: O Monopólio tem novas regras!
O ex-Monopoly está velho, agastado pelas PSP’s e é demasiado singelo para as Wii’s.
- Filho, que queres: um comando para a Wii ou um Monopólio?
- Mónoquê?
Sejamos realistas, o preço do jogo e do comando é o mesmo e, apesar de o Monopólio dar para 6 jogadores em simultâneo, com uma consola podemos jogar sozinhos e todos sabemos que, nos dias que correm, uma má companhia pode ser a desgraça de qualquer criança/adolescente/adulto/idoso (sim, um idoso não é um adulto). Além disso, quem é que na sociedade moderna actual, tem tempo de passar 10h a jogar o mesmo jogo correndo o risco de, em vez de se distrair no ATL, estar a ter um inconsciente curso em como se tornar um José Vale e Azevedo? (o mau – que também há um que é bom)
Em frente. O novo Monopólio está à venda a partir de ontem, em português de Portugal e em Portugal, sem a Rua Augusta (que não foi substituída pelo Parque das Nações) nem a Estação de São Bento (que também não foi substituída pela linha de Metro do Parque) mas com as cidades do mundo (exceto Lisboa que Cape Town é mais importante). Terá edifícios no centro do tabuleiro a formar uma cidade 3D a rivalizar com qualquer motor gráfico actual, onde será possível construir logo a partir da primeira jogada (lá se vão as 10h de jogo). Entre outras modificações, de forma a acompanhar a mudança dos tempos, deixa de haver prisão e passa-se a estar em casa com uma pulseira. De entre os diversos cartões sorte, haverá deles que dizem, “Foi acusado de pedofilia, vá para a prisão, vá directamente sem passar pela casa da partida ou pague 20M para receber um termo de identidade e residência”. Ao segundo recebe-se uma pulseira electrónica e ao terceiro temos a hipótese de contratar os advogados Ricardo Fernandes e Serra Lopes com a oferta do João Nabais por 40M.
Nos cartões caixa da comunidade, o segundo prémio no concurso de beleza foi substituído por, ‘tem uma depressão, vá para casa curá-la, passe pela casa de partida e receba a dobrar em ajudas de custo’ e o cartão ‘Receba de juros do seu empréstimo de 7%’ substituído por ‘A sua conta no Lehman Brothers foi fechada – Game Over’.
Finalmente, acompanhando a exigência das actuais provas de matemática no diversos sectores do ensino, será facultada uma máquina de calcular que acumula funções com leitor de cartões de crédito, uma vez que fazer contas à mão (ou de cabeça – blasfémia!) está ultrapassado e levar o indicador à boca para folhear aquele masso grosso de notas (eu costumava ganhar) é expressamente proibido nas normas do ministério da saúde de prevenção à Gripe A.

2 comentários:

littlegirl disse...

BAAAAHAHAHAHAH

Vou comprar!

M. disse...

Muito bom:)