sexta-feira, 24 de abril de 2009

Do deaf squizofrenic hear imaginary people?

Para nós, a amizade é imaginária.
Palavra curiosa, imaginária... Um adulto racional dir-nos ia que imaginária é uma coisa que não existe. Fruto da nossa imaginação. Que embora estranhamente derive de algo que existe, da imaginação, ela por si não existe.
Mesmo assim mantemos: A amizade é imaginária!
Porque é isso mesmo, algo que não existe. Está na nossa cabeça. E de vez em quando esquecemo-nos e outras vezes lembramo-nos e ainda outras já não nos lembramos por isso inventamos. Mas atenção, não a imaginamos, ela própria é que é imaginária. É-o antes de ser. Passa directamente ao estado final... imaginado.
Já os amigos não são imaginários. Longe disso.
E nós somos o quê?
Perdão mas vocês são a excepção à regra. Se bem que quem estabeleceu as regras fomos nós por isso, digo eu, esta regra só se aplica para os outros.
Não espero que percebam mas os amigos, ao contrário da amizade, não são imaginários, excepto os que o são mesmo.

hoje consegui (pela primeira vez?) baralhá-los a eles.

3 comentários:

littlegirl disse...

Hoje dava mmo jeito que tivesses um blog chamado "como dar a tanga à chefe e ficar em casa a dormir".

Vou pipetar.

Beijo, com amizade ;)

pachulico disse...

Uma vez conheci um "tipo", namorado de uma familiar.

Era um tipo simples, calmo, reservado, pouco falador,um pouco circunspecto...

Com o tempo começou a soltar-se, mais conversador, confiante e a revelar qualidades até então
desconhecidas, como uma inteligência superior e uma ironia fina e rara.

De "tipo" passou a "primo", derivado da relação que mantinha.

Interesses comuns, paixões clubisticas, outras afinidades e alguns períodos de férias em conjunto transformaram-no num "amigo".

Revelou-se um "amigo" impecável, presente, empreendedor e desafiante.

Um dia o "amigo", de forma a satisfazer o seu espírito inquieto e sede de conhecimento, decidiu partir.

E partiu...Partiu para Leste, para a fria e branca eslávia.

E ficou...ficou uma temporada.

E voltou...Voltou diferente, novamente aquele "tipo" mais reservado e circunspecto.

Por alguma razão deixou de ser "primo".

Mas uma coisa eu garanto...não deixou de ser amigo, e dos bons!

E, meus caros, este não é imaginário, é bem real e eu vou preservá-lo!

João disse...

obrigado... mesmo!!!
Se depender de mim, assim o será!
abraço.