segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pequena Fuga




Afinal, o mar não é assim tão salgado,
os nosso pés, não são assim tão diferentes e,
apesar de o sol queimar,
queima de tão bom que queima a sorrir.

O frio, resolve-se com um abraço,
A fome, saceia-se com a presença e,
o amor,
contém-se em pequenas fugas de beijos enormes,
só para que não seja pegabicho e enjoado e todo de uma só vez.

As noites, são passadas a desejar que a cara acorde,
o vento, refila e grita para que a cara acorde
e só depois, se cala e finge que dorme.

Os dias, são desejos de infindáveis tudos e,
a areia, é a minha pele e a tua pele e o meu suor e o teu suor, e,
nada mais senão a nossa pele e o nosso suor.


E passa o sol e mantém-se o mar,
e trocamos os pés e para sempre,
e mantemos uma nova cor e um sorriso,
e abraçamos o calor e contenho fugas,
e a saudade expulsa a fome e o amor alimenta o resto,
(e é só mais um pouco e seremos gordos outra vez!)
e a noite é só, mas cheia e plena e Feliz!,
e os dias, dizem que a culpa é do sol que se mantém e do mar que passou,
e o vento... não refila mais que não o deixo, nem o ouço, nem o quero,
porque esta areia, é para sempre,
e a minha pele, é para sempre.
E a tua pele e o meu suor e o teu suor e nada mais...
senão a nossa pele, e para sempre.


2 comentários:

Diana disse...

:) Gosto de TI!

juliana disse...

Gostei bastante, muitos parabéns!