segunda-feira, 1 de março de 2010

Ao primeiro burro de Março!

Hoje, já não és Cristo! És mais ainda. És Cristo e mais um e para isso, nem precisaste de ressuscitar. Bastou-te a manutenção.
Os anos passam e tu não mudas, nem queres. Olha, se queres que te diga, nem precisas. Bastas-te a ti e chocolates, que se já passaste o J.C., lá deves saber o que fazes...
Porra que ainda nem a Ele cheguei e já penso que tenho papas para te ralhar!
Bem sei que não te seguem multidões, nem curas leprosos. Nem queres, por isso calo-me e deixo de te querer fazer quem gostaria, assim como um pai faz para um filho mais velho.
Existe na maioria de nós uma forte tendência em crescer. É uma inclinação para que todos parecem cair, e os que não caem, como tu, ficam-se a rir para os que insistentemente gritam, Anda para aqui! Salta! Vem para este lado do espelho, agarra a tua sombra, pula até nós, não caias na toca do coelho! Deixa-te disso! Anda!
Sabes, acho que é inveja isto que sinto. Uma espécie de ciúmes teus, por seres assim como também eu gostaria. De, todos os dias, ver a vida lucidamente drogado e sobriamente alcoolizado. De acordar e também eu me querer chamar Peter, como tu, mas não falo do apóstolo, falo do Pan. Mas não me interpretes mal, não é que não sejas grande nem não queiras crescer, é só porque daqui de baixo, és maior do que eu.

1 comentário:

littlegirl disse...

:)