segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sr. R., antes que me esqueça, hoje sonhei contigo

Calma! Não é assim tão mau nem envolvia nudez entre nós. Estás safo da tua masculinidade futura na minha presença e podes-me continuar a convidar para comer camarões fritos em tua casa de tronco nu.
Sinopse:
Foste ter comigo mais umas amigas a L. e de repente fomos presos... Nós os dois, elas foram divertir-se para outro lugar qualquer, acho. Desapareceram do sonho. Quando digo de repente não o digo como num filme que nos prendem, contestamos, vamos para a prisão, chegamos à prisão, entramos na prisão... Não. Presos, dream style. Ora estamos a falar ora no segundo imediatamente a seguir, estamos presos.
Fugimos da prisão. Tecnicamente não fugimos porque não havia fechaduras. Havia maçanetas destrancadas e portas semi-transparentes. Assim que chegamos cá fora tínhamos um chip na cabeça que nos dizia que não podíamos fugir, que tínhamos de voltar! Uma voz feminina (sempre mulheres na cabeça) que falava como se lesse e dizia para voltarmos como se de um GPS se tratasse. Deverá seguir em frente, virar à direita e voltar ao estabelecimento prisional onde se encontrava. Viro-me para a esquerda. Deverá voltar para trás para o estabelecimento prisional onde se encontrava. Assustado com tamanha precisão da nossa detecção, virei-me para ti e disse, fugimos?
Mas tu, com medo, não querias fugir. Estavas com medo. Mas não falavas. Aliás, agora me lembro que não abriste a boca durante o sonho todo. Está tudo bem contigo?
E de repente toca a pior sirene de prisão do mundo (sejamos honestos, era uma casa com uma "cela"). Parecia um toque de telemóvel, mas como esse pormenor está rapidamente a desvanecer, deixei de conseguir precisar o som.
Voltas-te lá para dentro para perguntar se podíamos ir embora (foi um sonho!) e não voltaste. Eu não fui.
Depois branca no sonho ou mudança repentina de cenário. Não me lembro.
Depois já tinhas saído e estamos cá fora na estrada inclinada, ao fundo, a falar com os senhores polícias que eram... polacos!
Os Srs. polícias diziam que não tinham nenhuma queixa contra nós e por isso era só pagar uma quantia em dinheiro e podíamos ir. Já não éramos só dois. Tu sacaste da carteira e toma lá destas notas (por acaso pagaste com cartão, que é ainda mais estranho tendo em conta o cenário, mas menos engraçado). Recusei-me!
De repente já não era de dia. Era de dia, olhei para o relógio (no sonho tinha um relógio de pulso que nunca tive) e quando li 4h da manhã, levantei a cabeça e era de noite. O meu pai não atendia e o meu irmão tinha o telemóvel ocupado (não sei se era um sábado à noite ou dia de semana...). Subitamente, de dia. Fantástico como me teleportava, 1km do topo da estrada, para o fundo da estrada, só com um piscar de olhos, de olhos fechados a sonhar (não é para todos consegui-lo). Agora já havia mais presos, tu, polícias polacos e o meu tio, a traduzir.
Diz-lhe que não pago nada. Se não têm queixas nem registos não pago nada e se quiserem vamos para tribunal. Lembro-me que estava a ficar um sonho... ansioso. Toca o telemóvel (não me lembro de tocar, lembro-me de receber uma chamada mas se não fosse um sonho teria tocado). Era o meu pai. Expliquei-lhe o que se passava e não sei porquê comecei a gaguejar e não conseguia falar ou explicar a situação. Precisava do apoio jurídico dele mas não conseguia falar. O sonho era agora, ansioso mais nervos. Tu a emitires sons para os policias e eles a responderem com outros sons.
Muda o cenário.
Não há polícias, não há telemóveis, tu já foste, é fim de tarde, estou a caminhar com um grupo e de mão dada com uma rapariga que não identifico mas está com umas trombas de todo o tamanho. Está vestida com um vestido branco. Arriscaria linho pelo toque, mas, provavelmente, era do mesmo material dos meus lençóis. Mas branco mesmo branco. Não caminho, sou arrastado por ela, sempre à minha frente, de mão dada e de trombas, a puxar-me, em direcção ao que parece ser uma casa no meio do nada. Não consigo ver a sua cara nem conheço as feições ou a silhueta. Era apenas uma qualquer rapariga. O grupo vai pela porta nós entramos pela janela. Dentro da casa, soldados. Influências certamente do Sr. Peixoto, e do seu recente livro que li. Soldados maus e com mau aspecto. Violentos para quem já lá está, mas que nem sabem que ali estamos. Somos invisíveis para eles. Como no livro.
E o resto não posso contar.

5 comentários:

littlegirl disse...

nao podes contar?:( criada a expectativa...acabou o sonho... oh well
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Regresso em grande! Em grande como sempre!
Muito sucesso para esta nova etapa!

Pedro Rézio disse...

Só não percebo porque não acabei eu de mão dada com a tal miúda de branco....acho que estás a mentir....

:P

Sr não....Mr. R.

Pedro Rézio disse...

desculpa....mas parti do principio que R era de Rézio...mas não quero ser pretensioso...até porque não é qualquer pessoa que me inclui no sonho...hehe

JLopes disse...

Tu estás é completamente marado dos cornos! Será que a miúda de brance não era uma enfermeira do hospício? :P

M. disse...

Só tu para conjugar numa história mirabulante, "Tecnicamente, semi-dream-style, com mulheres na cabeça e polícias polacos".
E o pior é que te imagino a contar este episódio e o ar que porias ao dizer "Está tudo bem contigo? e "oh, não me lembro"