sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fantasias Irrespiráveis




Lembraste de como era quando eras criança e acreditavas em contos de fadas, na fantasia de como seria a tua vida, vestido branco, principe encantado que te levava para um castelo num monte. Deitavas-te à noite na cama, fechavas os olhos e tinha uma completa fé interior. O Pai Natal, a Fada dos Dentes, o Principe Encantado, todos tão reais que os sentias, mas, eventualmente, cresceste e, um dia, abriste os olhos e os contos de fada desapareceram.
Grande parte das pessoas vira-se para as coisas e pessoas em que confia. Mas a questão é que é difícil de largar totalmente aquele conto de fadas porque, quase todos nós, temos uma pequena quantidade de fé, de esperança, de que, um dia, abramos os olhos e tudo se torne verdade.

E no final do dia a esperança é algo de engraçado. Aparece quando menos esperas. É como quando um dia te apercebes que os contos de fadas são ligeiramente diferentes daquilo que sonhaste. O castelo, bem, não é bem um castelo. Não é assim tão importante o felizes para sempre, mas sim o felizes por agora. Sabes, é que de vez em quando, uma vez em cada lua azul, as pessoas vão te surpreender e, de vez em quando, há mesmo umas que te cortam a respiração...


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