quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Paz Interior



Não se sabe bem porquê mas está lá, presente em cada mais momentos do que desejaríamos, num (aparente) infinito eco de pequena dimensão, que mói... que insiste... que repete e repete e, repetidamente, paira sobre nós entranhando-se numa incómoda voz omnipresente.
Depois, o tempo passa e a loucura aumenta, espalha-se, entranha-se ainda mais e corrói o que falta roer. Agora, a normalidade é ouvir e o estranho é o silêncio.
Somos mesmo aquilo que desejamos ser: aquilo a que nos propomos, não pelo que nos precisamos de convencer, porque nem sempre é o que queremos, mas pelo que sabemos que queremos.
Já sei!
E numa chegada: o silêncio...
Já sei!
E num pensamento: o silêncio?!
E as cores do mundo são diferentes, onde os únicos tons de cinzento são uma névoa que paira, que flutua, ora mais leve que o ar, ora, por vezes (raramente), mais pesada. As vozes imperceptíveis, são agora sopros de suspiros airosos que não sabem roer, porque não têm corpo nem voz.



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