quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Grande Muralha d... joão


Criamos sonhos que vamos ambicionando e desejando, mas nem por isso lhes damos a devida importância. Sonhos que começam frouxos, desprovidos da pujança de um verdadeiro querer. E, sem grande empenho, vamos continuando a sonhar, com a ausência da convicção de uma luta que o concretize. Damos por nós, como que de fora, a pairar sobre uma ideia estagnada na vontade e naquilo que a move.
Muito poucos são os que o sabem ou compreendem, mas hoje, é um dos dias mais estranhos da minha vida. Hoje é o início do fim de um longo sonho, um sonho que já foi ideia amorfa, já foi pouca vontade e, tarde, cresceu para um desafio e uma luta, muitas vezes sentida como demasiado cansativa para continuar a travar. Termina hoje. Ou antes, começa hoje o início do fim.
E, mesmo agora, emocionado somente com tal ideia, continuo descrente e incrédulo se é mesmo assim que tudo se passa... Se será assim que tudo se vai passar...
Existem três leituras para estas palavras. Assentindo, pela sua total compreensão; questionando, por quão exagerada e sobre valorizada importância o assunto eventualmente terá (e lhe dou); ou, interrogando, onde apenas se lê, de que raio fala?!
Hoje (ainda) não se abre o champagne, mas é dia de o colocar no gelo...
E no fim do início, em jeito de sentimentalista idiota e lamechas, agradeço aos que o tornaram possível (sabendo-o, ou não, que o estavam a tornar), porque sozinho, não sei se teria sido capaz. Embora saiba que sozinhos, é que muitas vezes nos ultrapassamos.
Obrigado a quem sempre me fez ver que era possível e a quem o continua a fazer.
Venha outro (sonho)! Mas mais curto, sff.




Já agora,
F e l i z  N a t a l '09

2 comentários:

Anónimo disse...

Não posso deixar de comentar, emociada, este post... Muito parabéns e muito sucesso por muitos e muitos anos!!! Estou feliz...

Joana

guille disse...

partilhei do mmo sentimento na passada semana... só tenho uma palavra caro amigo:

BUMBA!