Não se sabe bem porquê mas está lá, presente em cada mais momentos do que desejaríamos, num (aparente) infinito eco de pequena dimensão, que mói... que insiste... que repete e repete e, repetidamente, paira sobre nós entranhando-se numa incómoda voz omnipresente.
Depois, o tempo passa e a loucura aumenta, espalha-se, entranha-se ainda mais e corrói o que falta roer. Agora, a normalidade é ouvir e o estranho é o silêncio.
Somos mesmo aquilo que desejamos ser: aquilo a que nos propomos, não pelo que nos precisamos de convencer, porque nem sempre é o que queremos, mas pelo que sabemos que queremos.
Já sei!
E numa chegada: o silêncio...
Já sei!
E num pensamento: o silêncio?!
E as cores do mundo são diferentes, onde os únicos tons de cinzento são uma névoa que paira, que flutua, ora mais leve que o ar, ora, por vezes (raramente), mais pesada. As vozes imperceptíveis, são agora sopros de suspiros airosos que não sabem roer, porque não têm corpo nem voz.
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