É pelo nosso próprio sono que o subconsciente não nos deixa dormir. Fala-nos em susto, grita-nos em silêncio de caras tapadas e rosna-nos ao pasmo.
Eu, que não me lembro da última vez que sonhei, que me canso do mundo para não sonhar, que tenho medo dele e o torno alcoólatra para que durma, sorrio ao mundo a preto a branco. Nos meus não sonhos de não sono, ainda sou bicho. Lavo-me em formato esquizo de pensamento dividido, unilateral, comunicando sem ser comunicado.
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