ao longe cada vez mais perto: mulata linda. de cor perfeita. silhueta fina, desenhada, torneada. fazia-se passear em jeito de andar por casa, quase que desleixada, indiferente ao mundo, prendendo o mundo a cada passo, a cada passo, a cada passo, cada vez mais perto. Balzaquiana de metro e oitenta, cabelo matinal apanhado, de indumentária prática mas justa, a provocar a imaginação de um corpo. perfeita na sua imperfeição, magnífica na face e no ser desconhecido, por ser desconhecida, por ainda não ser nem existir para o mundo senão em ancas balançadas em molto pianíssimo, suave, a cada passo... a cada passo... cada vez mais perto, até chegar perto, olhar para o lado, revelando o esplêndido perfil, inclinando-se um pouco, como uma delicada criança que inicia a procura de algo que acabou de deixar cair, indiferente ao mundo e o mundo atento, a olhar, fixado. e, fazendo-se ouvir, "RRRáááK! PUUU!", escarrou. O mundo acordou, saiu do pause, continuou e comentei, "...não é tudo...".
sábado, 30 de abril de 2011
não é tudo
ao longe cada vez mais perto: mulata linda. de cor perfeita. silhueta fina, desenhada, torneada. fazia-se passear em jeito de andar por casa, quase que desleixada, indiferente ao mundo, prendendo o mundo a cada passo, a cada passo, a cada passo, cada vez mais perto. Balzaquiana de metro e oitenta, cabelo matinal apanhado, de indumentária prática mas justa, a provocar a imaginação de um corpo. perfeita na sua imperfeição, magnífica na face e no ser desconhecido, por ser desconhecida, por ainda não ser nem existir para o mundo senão em ancas balançadas em molto pianíssimo, suave, a cada passo... a cada passo... cada vez mais perto, até chegar perto, olhar para o lado, revelando o esplêndido perfil, inclinando-se um pouco, como uma delicada criança que inicia a procura de algo que acabou de deixar cair, indiferente ao mundo e o mundo atento, a olhar, fixado. e, fazendo-se ouvir, "RRRáááK! PUUU!", escarrou. O mundo acordou, saiu do pause, continuou e comentei, "...não é tudo...".
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