não é o gosto da descoberta da pele pelo toque,
não é o extravagante sabor do sentir dos húmidos lábios comidos pelos dedos,
não é o conhecimento do gosto pela língua.
O momento dos momentos não é o sentir dos cabelos molhados pelo momento,
não é o admirável revelar do corpo pelo momento,
não é o deleite do descer do corpo pelo momento,
não é o prazer do momento pelo momento.
O momento dos momentos não é o êxtase do momento,
não é um gemido que se solta,
não é uma palavra que se confessa,
não é um momento.
O momento dos momentos não é um momento,
não é nada: é tudo!
O momento dos momentos antecipa o momento dos momentos:
abraçamo-nos e dormimos.
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