Voltam as forças pela vontade,
Mas com ela uma contrariedade:
O desejo de ser isento,
Na ilusão das forças darem alento.
Volta a vontade de ter força,
Mas não chega ser forte.
É preciso lidar com este imprevisto:
Fora daqui não existo!
Sozinhos, andamos ociosamente à deriva,
E o coração aperta, pelo desejo de outra saliva.
Fora daqui não existo!
Mas mesmo assim, conformo-me e subsisto.
Pela vontade do empenho, resistimos.
Durante os amargos dias que nos iludimos,
Emagrecemos. Desvanecemo-nos num murganho.
Mas não importa. É no voltar que está o ganho!
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