É a ausência de cor que nos perturba o sono, e por isso não sonhamos. Somos Leão da monótona Savana, Aquele que ruge à comida e desconfia da noite, E por isso não dormimos. De repente... O silêncio! Nada na manga, nada na voz E calam-se as vozes, Mas mexem-se os lábios. Cerramos os olhos e pensamos na deleitosa estática que nos confunde com o nada. E por isso não pensamos. E é quando ainda temos o sabor a dançar nas nossas línguas, Que volta a cor. Penso, não penso? shhhh... Durmo, não durmo? Sonho!
Sem comentários:
Enviar um comentário